sexta-feira, 22 de maio de 2020

Celso de Mello diz que não determinou apreensão do celular de Bolsonaro

Após o ministro do GSI Augusto Heleno divulgar uma alterada nota dizendo que haveria “consequências” caso fosse determinada uma eventual apreensão do celular de Jair Bolsonaro por parte do STF, o ministro Celso de Mello se manifestou. 

“O pedido de apreensão do celular do presidente da República é inconcebível e, até certo ponto, inacreditável”, disse o general. Acontece que o tal pedido nunca ocorreu, como explica o gabinete do decano do STF. 

A propósito de manifestações criticando, precipitadamente, uma suposta decisão judicial emanada do Supremo Tribunal Federal, que teria ordenado, em sede de produção antecipada de prova, diligência policial de busca e apreensão dos celulares, cabe esclarecer que o ministro Celso de Mello não determinou referida medida cautelar, pois limitou-se a meramente encaminhar ao senhor Procurador-Geral da República, que é o órgão da acusação, a “notitia criminis”, com esse pleito de apreensão formulada por três agremiações partidárias (PDT, PSB e PV)”, pontua o decano do STF.

Celso de Mello ainda explica que “nada deliberou a respeito nem sequer proferiu qualquer decisão ordenando a pretendida busca e apreensão dos celulares das pessoas acima mencionadas”.

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Como o Radar mostrou nesta sexta-feira, o ministro, processualmente, mandou para a PGR três notícias-crimes apresentadas por partidos e parlamentares da oposição relacionadas à investigação sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. 

 

 


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